As características do clima tropical brasileiro, bem como os fenômenos gerados pelo resultado da atividade humana (emissão de gases de efeito estufa), proporcionam mudanças climáticas bruscas, contribuindo para a proliferação de pulgas, carrapatos e mosquitos. Estes parasitas podem afetar a saúde de pessoas e de animais, principalmente nas estações de primavera e verão, época de temperaturas elevadas e grande incidência de chuvas. “A população de cães, gatos e pets não convencionais no Brasil cresce de forma contínua, superando mais de 160 milhões de animais.
Mapeando a pele
VoltarEm lugares como praia ou campo é normal as pessoas andarem descalças ou até mesmo se sentarem diretamente no chão. O problema é que, muitas vezes, estes ambientes podem estar contaminados por vermes, que, por sua vez, acabam por contaminar os humanos. O verme em questão é a Larva migrans.
Popularmente conhecido como bicho geográfico, trata-se de um verme cilíndrico e alongado que parasita cães e gatos. Quando o animal infectado defeca no solo, acaba eliminando junto com as fezes os ovos deste verme (nos cães, a espécie de larva que os ataca é chamada de Ancylostoma caninum, e nos gatos é chamada de Ancylostoma braziliense); uma vez no solo, estes ovos se desenvolvem e se transformam em larvas, no caso, as Larvas migrans. Quando a pessoa pisa, senta, ou até mesmo encosta em locais contaminados, as larvas adentram na pele, e rapidamente se locomovem para o tecido subcutâneo.
Estas larvas não possuem capacidade de penetrar em outros tecidos, e muito menos em órgãos, ficando, portanto, limitadas entre as camadas da derme e epiderme. No entanto, elas se locomovem dentro do nosso corpo, abrindo verdadeiros túneis por onde passam, e deixando marcas; por conta disso foi chamado de bicho geográfico, por conta deste caminho que deixa em nosso corpo e que lembra o estilo de um mapa.
Além do “desenho” na pele, a larva provoca coceira na região infectada (principalmente no período da noite, que é quando a larva costuma se movimentar mais), além, de inchaço e inflamação. Normalmente, o bicho geográfico morre naturalmente no organismo num período de quatro a oito semanas após o contágio, porém, o ideal é acabar com a doença logo de início para evitar futuras possíveis complicações.
O tratamento se dá por meio de pomadas antibióticas, utilizadas durante duas semanas em média, por três ou quatro vezes ao dia; e, se for preciso, medicamentos via oral também são utilizados para casos mais extremos. Mas acima de tudo, a prevenção é o método mais importante contra este verme, e pode ser feito por meio de medidas simples, como evitar andar descalço por lugares que tenham areia ou grama, sempre lavar bem as mãos e os pés, recolher as fezes do animal para que não contamine o solo, manter as doses de vermífugo no animal em dia, e levá-lo periodicamente ao médico veterinário.
Dicas
Phovia®, por meio de Energia Lumínica Fluorescente (ELF), contribui para redução da proliferação de bactérias, a produção de colágeno e o aumento do fluxo sanguíneo, além de proporcionar melhor cicatrização da pele de cães e gatos
A leishmaniose é um dos grandes desafios em saúde pública no Brasil atualmente. A doença é transmitida pelo flebótomo Lutzomyia longipalpis, de nome popular mosquito-palha. O inseto hematófago (se alimenta de sangue) pode estar infectado com o protozoário Leishmania chagasi, que é transmitido para cães e seres humanos através da picada realizada para se alimentar.
A Vetoquinol – oitava maior indústria de saúde animal do mundo – anuncia a chegada ao mercado brasileiro de Phovia, inovação em dermatologia veterinária que auxilia, com eficácia e segurança, no controle de diferentes doenças e lesões de pele nos animais de companhia. “Esse problema é sério e recorrente nos pets. Cerca de 36% dos animais de companhia que passam por consulta veterinária apresentam alguma doença dermatológica”, informa o médico-veterinário Jaime Dias, gerente técnico e de marketing de animais de companhia da Vetoquinol Saúde Animal.