As características do clima tropical brasileiro, bem como os fenômenos gerados pelo resultado da atividade humana (emissão de gases de efeito estufa), proporcionam mudanças climáticas bruscas, contribuindo para a proliferação de pulgas, carrapatos e mosquitos. Estes parasitas podem afetar a saúde de pessoas e de animais, principalmente nas estações de primavera e verão, época de temperaturas elevadas e grande incidência de chuvas. “A população de cães, gatos e pets não convencionais no Brasil cresce de forma contínua, superando mais de 160 milhões de animais.
Vermes intestinais em cães
VoltarDa lista das verminoses mais comuns em cães, o destaque desta vez é para a Toxocaríase, ou, como é mais conhecida, Síndrome da Larva Migratória. Trata-se de uma doença causada por um parasita nematoide denominado Toxocara canis. Os cães são seus hospedeiros definitivos, porém, podem atacar os seres humanos, sendo, portanto, zoonoses.
A doença acomete especialmente os filhotes e pode ser transmitido na gestação, pela placenta, por meio de larvas infectantes, ou no período de amamentação. Além disso, é importante ressaltar que o contágio pode ocorrer por meio da ingestão dos ovos deste parasita (depositados no solo) ou pela ingestão de presas que tenham ingerido o verme.
Os sintomas apresentados pelos cães são choro contínuo, posição frequente de pernas abertas, distensão do abdômen, pelos opacos e eriçados, e problemas de desnutrição. É preciso tomar cuidado, pois uma grande quantidade de vermes pode provocar uma obstrução intestinal, levando à morte do animal.
O tratamento para esta doença é feito com vermífugos, portanto, é importante seguir rigorosamente os calendários de vacinação e vermifugação, principalmente quando se trata de filhotes e recém-nascidos.
Para nós humanos, o contágio ocorre por meio do contato com as fezes contaminadas do animal ou através da ingestão dos ovos do parasita. Uma vez no nosso organismo, as larvas invadem a parede intestinal, chegam até os vasos sanguíneos e linfáticos, e atingem o fígado e os pulmões. A partir daí, são capazes de se disseminar para outros órgãos do corpo, inclusive para os olhos, onde provocam uma espécie de inflamação intraocular (assemelha-se a conjuntivite), mas que se não for devidamente tratada, pode levar à perda da visão.
A prevenção se dá por meio da higienização; lave sempre as mãos, tome cuidado ao pisar em locais onde o animal pode defecar (gramado e areia, por exemplo), lave bem alimentos que possam conter os ovos do parasita.
Dicas
Phovia®, por meio de Energia Lumínica Fluorescente (ELF), contribui para redução da proliferação de bactérias, a produção de colágeno e o aumento do fluxo sanguíneo, além de proporcionar melhor cicatrização da pele de cães e gatos
A leishmaniose é um dos grandes desafios em saúde pública no Brasil atualmente. A doença é transmitida pelo flebótomo Lutzomyia longipalpis, de nome popular mosquito-palha. O inseto hematófago (se alimenta de sangue) pode estar infectado com o protozoário Leishmania chagasi, que é transmitido para cães e seres humanos através da picada realizada para se alimentar.
A Vetoquinol – oitava maior indústria de saúde animal do mundo – anuncia a chegada ao mercado brasileiro de Phovia, inovação em dermatologia veterinária que auxilia, com eficácia e segurança, no controle de diferentes doenças e lesões de pele nos animais de companhia. “Esse problema é sério e recorrente nos pets. Cerca de 36% dos animais de companhia que passam por consulta veterinária apresentam alguma doença dermatológica”, informa o médico-veterinário Jaime Dias, gerente técnico e de marketing de animais de companhia da Vetoquinol Saúde Animal.