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Cachorros e chocolate: uma combinação que não combina

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A Páscoa está chegando, e todos sabem o que isso significa: ovos de chocolate!

Chocolate é uma delícia e todo mundo gosta. Porém, este doce tão querido por nós humanos pode ser um perigo para o seu pet. Cães e chocolates não são melhores amigos, tanto que uma grande dose de cacau ingerida por eles pode ser fatal.

O cacau é uma importante fonte de teobromina, uma substância alcaloide, da mesma família da cafeína. Quando ingerida pelo cão, pode provocar uma aceleração dos batimentos cardíacos e do sistema nervoso, causando distúrbios no ritmo cardíaco ou até mesmo parada cardíaca. Além disso, sintomas como diarreia, vômitos, temperatura corporal elevada ou pressão arterial baixa também podem ser observados.

Quanto maior a quantidade de chocolate ingerida, mais potencialmente fatal pode ser o envenenamento. Basta uma grama de teobromina por quilo de peso corporal para o resultado ser alarmante! Chocolates escuros contém substâncias mais nocivas para os cães do que os chocolates brancos ou ao leite; contudo, isso não significa que esses dois últimos possam ser ingeridos.

Caso o cachorro, por algum motivo, tenha comido qualquer pedaço de chocolate, não perca tempo, leve-o imediatamente à um veterinário. Infelizmente, não há antídoto para a teobromina; a única solução é induzir o reflexo do vômito no cão, na tentativa de esvaziar completamente seu estômago. Nunca tente tal procedimento por conta própria, pois isso pode ser perigoso para o cão!

O importante é manter o cachorro longe do chocolate, sob qualquer circunstância, seja dentro ou fora de casa. É importante também alertar as crianças de que não se pode alimentá-los com o doce; explique a eles os motivos de tal proibição.

Hoje em dia existem algumas empresas que fabricam “chocolate canino”; nada mais é do que um alimento que contém apenas o aroma do chocolate, sendo isento do princípio tóxico. Uma alternativa para satisfazer o cão sem colocá-lo em risco.

Vale ressaltar que, assim como para os cachorros, o chocolate também é prejudicial para os gatos. Eles costumam ser mais cautelosos com relação aos alimentos, e não se deixam seduzir facilmente por um pedaço de chocolate; no entanto, é necessária atenção por parte do tutor sim, principalmente em épocas de “maior risco”, como a Páscoa.

            

 

 

 

Dicas

  • Companheirismo dos animais de estimação reduz o estresse e até mesmo ajuda a melhoria das condições físicas     O primeiro mês do ano é marcado pela campanha do Janeiro Branco, que conscientiza as pessoas sobre a importância do cuidado com a saúde e o bem-estar emocional. O Instituto Cactus – entidade que promove pesquisas sobre a saúde da população – aponta que 68% dos brasileiros admitem apresentar sentimentos de ansiedade (o que afeta de forma importante diferentes momentos da rotina).  

  • Animais de diferentes comportamentos, estilos e fases da vida têm maior propensão para o desenvolvimento desse tipo de problema   Os cães em idade avançada, os de raças maiores ou predisponentes e os obesos são os mais suscetíveis para o desenvolvimento de problemas articulares. Cães com diferentes estilos de vida e comportamentos também estão propensos a problemas de mobilidade e flexibilidade articular. Esse tipo de enfermidade causa dor extrema e muito sofrimento, afetando a qualidade de vida do animal e, por consequência, do tutor.  

  • No retorno para casa, os animais devem passar em consulta veterinária para serem vermifugados   Tão aguardadas, as férias de final de ano são, tradicionalmente, períodos perfeitos para viagens em família. Entretanto, o que tem de tudo para ser motivo de alegria pode resultar em dor de cabeça para a saúde dos animais e das pessoas. Isso porque ter os cães na programação das férias aumenta o risco de infecção por parasitas em locais infestados.  

  • A ingestão acidental de pulgas contaminadas contribui com a disseminação de doenças afetando cães, gatos e os humanos 

     

    A dipilidiose é uma parasitose intestinal que acomete cães e gatos de todas as idades e, raramente, os humanos. Ela é causada pela ingestão acidental de pulgas contaminadas pelo cestoide Dipylidium caninum. O Dipylidium caninum é a tênia que mais acomete os pets, trazendo um impacto importante na saúde dos animais e dos humanos.

     

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