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Meu pet, minha vida

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Foi-se o tempo em que animais domésticos eram apenas... animais domésticos. Aqueles que tinham função de guardião da casa, dormiam no quintal, tomavam banho de mangueira e morriam de velhice.

Hoje, o cenário é outro. E bem diferente. A começar pelo rótulo “animal doméstico”; ele não é mais um “animal”, ele se tornou um “pet”. E mais além, para muitos, ele se tornou um “filho”.

Está cada vez mais comum este fenômeno de “humanização” dos animais, ou seja, a atribuição, aos bichos, de características e sentimentos humanos. São várias as explicações para tal fenômeno, porém, a mais aceita diz respeito às novas estruturas familiares.

A configuração da família vem mudando, o número de casais que não querem ter filhos, ou até mesmo o número de pessoas que vivem sozinhas, aumentou; o pet entra na história como um supridor deste espaço vazio, desta carência. A partir daí, para a relação entre tutor e pet evoluir para pai e filho é num clique. Atualmente, são mais de 130 milhões de animais domésticos no mundo inteiro, e o Brasil ocupa o quarto lugar em população total destes bichinhos.

Os pets se tornaram o centro das atenções na vida de seus tutores, que fazem de tudo para agradá-los. Deixam que eles durmam na cama com eles, dão carinho e atenção a toda hora, abraçam, beijam, levam em viagens... literalmente os tratam como filhos. Quem um dia imaginou que aqueles animais domésticos de tempos atrás estariam hoje vivendo uma vida cercada de mimos, regalias e até luxos?

Sim, o mercado também aderiu a este fenômeno e tem investido pesado no mundo pet. Hoje nós temos praticamente tudo o que se pode imaginar para eles: pet shops, spa, psicólogos, produtos de higiene e beleza, rações especiais, roupas, brinquedos, e por aí vai... como se vê, o mundo parece estar se readaptando para que cada vez mais os pets se insiram nele.

Mas, independentemente de todas estas mudanças que vem acontecendo ao longo dos anos, vale lembrar que uma coisa não mudou: o amor puro e incondicional que eles sentem por nós (sejamos nós seus tutores ou pais) continua inalterado.

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