As características do clima tropical brasileiro, bem como os fenômenos gerados pelo resultado da atividade humana (emissão de gases de efeito estufa), proporcionam mudanças climáticas bruscas, contribuindo para a proliferação de pulgas, carrapatos e mosquitos. Estes parasitas podem afetar a saúde de pessoas e de animais, principalmente nas estações de primavera e verão, época de temperaturas elevadas e grande incidência de chuvas. “A população de cães, gatos e pets não convencionais no Brasil cresce de forma contínua, superando mais de 160 milhões de animais.
Não fique com raiva!
VoltarDentre as doenças mais temidas que os animais domésticos podem contrair, nenhuma é tão famosa quanto a raiva. Trata-se de um vírus cuja transmissão se dá por meio de troca de secreções, saliva, contato sanguíneo ou mordida; animais silvestres, como morcegos e macacos, são os principais transmissores da doença, pois, de maneira acidental, acabam por contaminar outros animais, como os cães e os gatos. A raiva é um mal que atinge apenas os mamíferos; isso significa dizer que nós, seres humanos, também fazemos parte desta lista, portanto, a raiva é considerada uma zoonose (doença transmitida do animal para o homem).
O sintoma mais comum da doença é o aparecimento repentino de agressividade no animal, além de salivação excessiva e até paralisia. Porém, o animal também pode se tornar um animal quieto, recluso e cansado. Todos os sintomas vão variar de acordo com o tipo e as fases da doença em cada um, e suas manifestações só começam após o período de incubação, que varia entre três a seis semanas.
São três as fases da raiva.
. Primeira fase (prodômica): Dura de um a três dias. O animal começa a apresentar mudança de comportamento, como por exemplo se esconder em locais escuros, apresentar desobediência e agitações inusitadas em curtos espaços de tempo.
. Segunda fase: Dura cerca de um dia. O animal está muito mais agressivo, podendo atacar qualquer um, inclusive ele mesmo. Além disso, a salivação aumenta, e ele para de se alimentar.
. Terceira fase: O animal apresenta convulsões generalizadas, o que o leva a entrar em um estado de paralisia, podendo falecer dentro de um período de 48 horas.
Além das fases, a raiva também possui três tipos, e com sintomas variados em cada um.
. Raiva furiosa: É a mais comum. O animal apresenta agitação, agressividade e excesso de saliva espumante; convulsões e paralisias também são características deste tipo de raiva.
. Raiva muda: O animal não apresenta agitação, não late e nem ataca; pelo contrário, ele fica mais calmo e tende a se isolar, não atendendo aos chamados, nem se alimentando. Além disso, pode apresentar paralisia.
. Raiva intestinal: É a mais rara. O animal não apresenta nenhum dos sintomas mais comuns e nem a paralisia, porém, sofre com cólicas e vômitos frequentes que perduram até que ele venha a falecer.
Infelizmente, a raiva não tem cura, e muito menos tratamento, portanto, a melhor arma contra ela é a prevenção, e isso pode ser feito através da vacina. O mês de agosto é conhecido como o mês de realização de campanhas de vacinação gratuita contra a raiva. Acredita-se que este é o mês escolhido porque é quando, normalmente, as cadelas entram no período do cio, e por conta do contato com os machos, as chances de proliferação do vírus aumentam consideravelmente. Logo aos três meses de idade a vacina já pode ser aplicada no animal, e, a partir daí, deve ser ministrada todos os anos. Vacinação é a melhor forma de evitar o contágio da doença por parte do animal e também de nossa própria parte, uma vez que, por se tratar de animais domésticos, passamos grande parte do tempo com eles.
Hoje em dia, a raiva é uma doença controlada, e praticamente erradicada, porém, isso não isenta nossa responsabilidade em preveni-la, uma vez que sua taxa de mortalidade gira em torno de 100%. Por isso mesmo ela ainda é considerada uma das doenças mais temidas.
A Prefeitura de São Paulo, além de fornecer as vacinas gratuitas, também disponibiliza um Manual de Prevenção Contra Agressão por Cães e Gatos (acesse o link abaixo para conferir). Lembre-se: um pet feliz, é um pet bem cuidado.
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/manual_educado...
Dicas
Falta de conscientização sobre a importância da vermifugação em cães contribui para a transmissão de zoonoses
A relação entre cães e o homem é antiga. Desde milhares de anos atrás, acredita-se que os lobos começaram a conviver com maior proximidade ao homem, se tornando mais sociáveis à presença humana. Isso levou à sua domesticação, dando origem às diferentes raças de cães.
Phovia®, por meio de Energia Lumínica Fluorescente (ELF), contribui para redução da proliferação de bactérias, a produção de colágeno e o aumento do fluxo sanguíneo, além de proporcionar melhor cicatrização da pele de cães e gatos
A saúde do coração de cães é, assim como em humanos, assunto extremamente importante e que necessita da compreensão e atenção especial de seus tutores. A lista de cuidados inclui consultas regulares ao médico-veterinário para a realização de exames preventivos e tomadas de decisões que podem ser vitais para o bem-estar e a vida dos animais.