Skip to main content

Não fique com raiva!

Voltar

Dentre as doenças mais temidas que os animais domésticos podem contrair, nenhuma é tão famosa quanto a raiva. Trata-se de um vírus cuja transmissão se dá por meio de troca de secreções, saliva, contato sanguíneo ou mordida; animais silvestres, como morcegos e macacos, são os principais transmissores da doença, pois, de maneira acidental, acabam por contaminar outros animais, como os cães e os gatos. A raiva é um mal que atinge apenas os mamíferos; isso significa dizer que nós, seres humanos, também fazemos parte desta lista, portanto, a raiva é considerada uma zoonose (doença transmitida do animal para o homem).

          O sintoma mais comum da doença é o aparecimento repentino de agressividade no animal, além de salivação excessiva e até paralisia. Porém, o animal também pode se tornar um animal quieto, recluso e cansado. Todos os sintomas vão variar de acordo com o tipo e as fases da doença em cada um, e suas manifestações só começam após o período de incubação, que varia entre três a seis semanas.

          São três as fases da raiva.

 

. Primeira fase (prodômica): Dura de um a três dias. O animal começa a apresentar mudança de comportamento, como por exemplo se esconder em locais escuros, apresentar desobediência e agitações inusitadas em curtos espaços de tempo.

 

. Segunda fase: Dura cerca de um dia. O animal está muito mais agressivo, podendo atacar qualquer um, inclusive ele mesmo. Além disso, a salivação aumenta, e ele para de se alimentar.

 

. Terceira fase: O animal apresenta convulsões generalizadas, o que o leva a entrar em um estado de paralisia, podendo falecer dentro de um período de 48 horas.

 

          Além das fases, a raiva também possui três tipos, e com sintomas variados em cada um.

 

. Raiva furiosa: É a mais comum. O animal apresenta agitação, agressividade e excesso de saliva espumante; convulsões e paralisias também são características deste tipo de raiva.

 

. Raiva muda: O animal não apresenta agitação, não late e nem ataca; pelo contrário, ele fica mais calmo e tende a se isolar, não atendendo aos chamados, nem se alimentando. Além disso, pode apresentar paralisia.

 

. Raiva intestinal: É a mais rara. O animal não apresenta nenhum dos sintomas mais comuns e nem a paralisia, porém, sofre com cólicas e vômitos frequentes que perduram até que ele venha a falecer.

 

          Infelizmente, a raiva não tem cura, e muito menos tratamento, portanto, a melhor arma contra ela é a prevenção, e isso pode ser feito através da vacina. O mês de agosto é conhecido como o mês de realização de campanhas de vacinação gratuita contra a raiva. Acredita-se que este é o mês escolhido porque é quando, normalmente, as cadelas entram no período do cio, e por conta do contato com os machos, as chances de proliferação do vírus aumentam consideravelmente. Logo aos três meses de idade a vacina já pode ser aplicada no animal, e, a partir daí, deve ser ministrada todos os anos. Vacinação é a melhor forma de evitar o contágio da doença por parte do animal e também de nossa própria parte, uma vez que, por se tratar de animais domésticos, passamos grande parte do tempo com eles.

          Hoje em dia, a raiva é uma doença controlada, e praticamente erradicada, porém, isso não isenta nossa responsabilidade em preveni-la, uma vez que sua taxa de mortalidade gira em torno de 100%. Por isso mesmo ela ainda é considerada uma das doenças mais temidas.

          A Prefeitura de São Paulo, além de fornecer as vacinas gratuitas, também disponibiliza um Manual de Prevenção Contra Agressão por Cães e Gatos (acesse o link abaixo para conferir). Lembre-se: um pet feliz, é um pet bem cuidado.

 

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/manual_educado...

 

 

 

 

Dicas

Produtos