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Tá pesado!

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A obesidade é um problema que vem crescendo cada vez mais. Não só o Brasil, mas o mundo já registra altos índices do número de pessoas obesas. Mas engana-se quem pensa que este é um problema que ataca apenas os humanos. Animais domésticos também podem sofrer com este mal, que, inclusive, também está crescendo entre eles; embora não se tenham dados específicos, estima-se que 30% dos cães sofrem de obesidade, enquanto que nos gatos a estimativa é de 25%.

Por definição, obesidade é o excesso de gordura acumulado no corpo, e não deve ser confundido com inchaço ou retenção de líquido. Nos animais, a obesidade pode se dar de duas formas: fisiológica (consumo de alimentos impróprios ou em excesso, e falta de exercícios), ou patológica (disfunções hormonais ou estresse). Independentemente do tipo, trata-se de uma doença séria, e que necessita atenção, pois os problemas causados por ela não são poucos: osteoartrite, resistência à insulina, diabetes, pressão alta, dano do ligamento cruzado cranial, doença renal, câncer, diminuição da expectativa de vida, doenças cardíacas e respiratórias.

Além destes problemas gerados, a obesidade por si só já é um problema, pois assim como para os humanos é difícil emagrecer, para os animais também é, por isso, certas atitudes e alguns cuidados podem ajudar a combater, e até mesmo prevenir, este mal.

 

. Leve o seu animal de estimação ao veterinário com frequência: é importante que todos os exames e vacinas estejam em dia.

 

. Escolha a melhor ração: converse com o veterinário para descobrir qual a ração ideal para o animal de acordo com seu biótipo, peso, raça e tamanho.

 

. Estimule a prática de exercícios: passeie com o cão ao menos duas vezes por dia, e incentive o gato a correr atrás de bolinhas, mas respeite a condição física do animal e fique atento ao seu limite.

 

. Limite-se a dar apenas ração: é o alimento mais completo para o animal, portanto, não há necessidade de oferecer a ele outros alimentos, muito menos aqueles que nós consumimos, como pão e bolacha.

 

. Divida a ração em porções ao longo do dia: além de evitar que comam tudo de uma só vez, vai dar a sensação de que sempre haverá comida, o que faz com que sintam menos fome.

 

. Pese o animal: é importante sempre pesar o animal para controlar o seu peso, ou, a perda do peso.

 

. Mantenha a dieta: independentemente de o animal ter alcançado o peso ideal, é importante manter a dieta para evitar que volte a ganhar peso.

           

Obesidade é um assunto sério, para humanos e animais. Garantir uma vida saudável é fundamental para todos; combater e prevenir a obesidade não se trata apenas de uma questão de estética, mas de saúde também.

Dicas

  • Companheirismo dos animais de estimação reduz o estresse e até mesmo ajuda a melhoria das condições físicas     O primeiro mês do ano é marcado pela campanha do Janeiro Branco, que conscientiza as pessoas sobre a importância do cuidado com a saúde e o bem-estar emocional. O Instituto Cactus – entidade que promove pesquisas sobre a saúde da população – aponta que 68% dos brasileiros admitem apresentar sentimentos de ansiedade (o que afeta de forma importante diferentes momentos da rotina).  

  • Animais de diferentes comportamentos, estilos e fases da vida têm maior propensão para o desenvolvimento desse tipo de problema   Os cães em idade avançada, os de raças maiores ou predisponentes e os obesos são os mais suscetíveis para o desenvolvimento de problemas articulares. Cães com diferentes estilos de vida e comportamentos também estão propensos a problemas de mobilidade e flexibilidade articular. Esse tipo de enfermidade causa dor extrema e muito sofrimento, afetando a qualidade de vida do animal e, por consequência, do tutor.  

  • No retorno para casa, os animais devem passar em consulta veterinária para serem vermifugados   Tão aguardadas, as férias de final de ano são, tradicionalmente, períodos perfeitos para viagens em família. Entretanto, o que tem de tudo para ser motivo de alegria pode resultar em dor de cabeça para a saúde dos animais e das pessoas. Isso porque ter os cães na programação das férias aumenta o risco de infecção por parasitas em locais infestados.  

  • A ingestão acidental de pulgas contaminadas contribui com a disseminação de doenças afetando cães, gatos e os humanos 

     

    A dipilidiose é uma parasitose intestinal que acomete cães e gatos de todas as idades e, raramente, os humanos. Ela é causada pela ingestão acidental de pulgas contaminadas pelo cestoide Dipylidium caninum. O Dipylidium caninum é a tênia que mais acomete os pets, trazendo um impacto importante na saúde dos animais e dos humanos.

     

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